Como a bilionária reciclagem de latinhas pode inspirar mais empresas?

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Cerca de 70% de uma lata de bebida é feita de alumínio reciclado no Brasil. O setor afirma possuir números elevados de reúso das latinhas: 97% das que são vendidas no mercado voltam para os centros de reciclagem. Mas nem todos os setores atingem resultados semelhantes quando o assunto é logística reversa, e você deve saber o quão difícil é reciclar um eletrodoméstico usado. Afinal, qual é o segredo das latinhas? O caso de sucesso é causado pela união entre investimento em reciclagem e milhares de catadores, pequenas sucatas e cooperativas de trabalhadores. O principal fator, no entanto, é que o setor decidiu faturar com a economia circular.

Em dezembro, o setor do alumínio se comprometeu em manter os índices de reciclagem no país, firmando um aproveitamento mínimo de 95% de todas as latas que vão para o mercado, compra de 100% da sucata, mapeamento de todos os centros de reciclagem e educação ambiental para catadores, empresários e servidores públicos em até 18 meses. Um relatório sobre a reciclagem anual de latinhas de alumínio será lançado a cada mês de março. O termo de compromisso foi firmado com o Ministério do Meio Ambiente. Como aplicar a fórmula em outros setores? Latas de alumínio são mais fáceis de serem coletadas e transportadas. Por ano, 17 bilhões de latas de alumínio são recicladas por ano só pela Novel.

O tempo de vida entre a ida para o mercado e o retorno para a reciclagem é de cerca de 60 dias. A retirada de tanta lata ajuda na preservação do meio ambiente, é eficaz contra enchentes e a poluição de rios e mares O Brasil está no mesmo patamar de reciclagem de latas do Japão, de acordo com Associação Brasileira de Alumínio. De acordo com a Abal, os Estados Unidos reciclam apenas 55% das latinhas.

Ainda é muito difícil reciclar objetos maiores, como uma geladeira, máquina de lavar ou um computador. O setor dos eletrodomésticos pretende anunciar uma proposta de logística reversa somente em 2021, mais de dez anos após a sanção da lei de resíduos sólidos. Só em 2019 foi fechado um acordo parcial com o setor, mas a associação à frente da empreitada ainda convoca mais empresas a se unirem ao plano. Houve incertezas sobre quem pagaria pela operação. A ABREE (Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos), afirma ter aumentado em quase 1.300% o número de pontos de recebimento para eletrodomésticos, disponibilizando 1.200 pontos espalhados no Brasil.

Fonte: ECOA Uol

 

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