ECONOMIA CIRCULAR: VOCÊ DEVERIA SABER O QUE É!

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Nosso belo planeta azul, um dentre milhares de milhares no universo, mas único conhecido por contemplar a vida dentro de si. Parece imenso diante de nossos olhos, contudo, ele se faz pequeno diante da multidão de geração diária populacional. Isto nada mais quer dizer que nosso planeta comporta gente suficiente para bem mais de um globo terrestre.

Diante disso, vemos inúmeras questões sendo levantadas sobre a habitação humana e seu comportamento com a natureza terrestre. Um desses temas se refere ao caótico cenário da superpopulação de lixo.

Neste artigo, vamos entender um pouco sobre o que significa essa superpopulação de lixo e explicar o que é a economia circular e como ela pode ser um caminho inteligente e eficaz de enfrentar o problema.

Quais os motivos para pensarmos na Economia Circular?

Existem muitos motivos do porquê deveríamos conhecer a economia circular, mas vamos ver os dois mais urgentes.

1. Superpopulação!

Você sabe quantos habitantes humanos existem neste planeta?

Ouvimos sempre falar sobre a superpopulação, e ela é um fator atual alarmante. Segundo dados do Census Bureau, centro de estatísticas do Departamento de Comércio dos Estados Unidos da América, sabe-se que a população mundial atual é de cerca de mais de 7 bilhões de pessoas. Nasce uma pessoa a cada oito segundos. Segundo a ONU, em 2050, seremos cerca de 9,7 bilhões.

A pergunta que não se cala é, qual cor terá nosso planeta, hoje, chamado de o planeta azul? É uma pergunta importante a ser respondida, pois nossa subsistência minimamente digna e a vida ambiental depende de nossa resposta.

Conforme a Census Bureau, estima-se que, apenas nos Estados Unidos, por indústria, é produzido e descartado um montante de mais de 84 mil toneladas de papel por ano — você pode verificar as tabelas aqui. Se colocarmos na conta cada habitante, o resumo da história é triste.

 

Photo by Bryan Minear on Unsplash
Photo by Bryan Minear on Unsplash

2. O sistema de produção linear é ineficiente!

O meio ambiente funciona de forma perfeitamente inteligente e interligada. Supõe-se que ele trabalha de forma muito mais eficaz que o ser humano.

Vamos falar um pouco de biologia. O sol fornece a energia primária para a sustentação da vida na terra. Com o nascer da vida, inicia-se o ciclo ecológico do meio ambiente para sua própria organização e sobrevivência. Isso quer dizer que, a espécie “a”, ao se alimentar — e mesmo ao morrer — produz energia para a espécie “b”, bem como para o solo, as águas e o ar manterem-se em perfeita harmonia e crescimento constante, equilibrado, cíclico.

Nesse molde de utilização da terra, para a própria terra, têm-se o que se chama de ciclo natural das coisas, onde a extração da terra e descarte provoca energia para o ecossistema local.

Já a ação humana se compõe de forma totalmente inversa. É claro que a extração do meio ambiente para nossa sobrevivência é natural. Precisamos da terra para nos alimentar, nos vestir, nos locomover. Precisamos do ar puro e do verde das árvores. Contudo, ao longo do tempo, o abuso de extração da natureza para o consumo humano passou as fronteiras do absurdo.

Dessa forma, a organização humana de extração e descarte se dá de forma linear. Isto é, o homem extrai a matéria prima da natureza, confecciona o produto, consome ou utiliza-se do produto e o descarta. Antes da revolução industrial, a extração, produção e consumo eram destinados às necessidades humanas, para supri-las de forma longa e responsável.

Hoje o comportamento de consumo mudou, e a cada dia mais cria-se, inventa-se, vende-se e compra-se produtos dos quais serão descartados após um único uso.

Os tão conhecidos descartáveis de plástico tem envenenado de forma aterradora a terra e o mar. Toneladas e toneladas de papéis diariamente são produzidos e jogados nas ruas, provocando muitas vezes o entupimento dos sistemas de esgoto, o desmatamento acelerado de milhares de quilômetros de matas.

Toda essa realidade produz ao homem prejuízos inimagináveis de enchentes, erosões, e casos de puro crime ambiental, como o de Mariana e o recente Brumadinho em Minas Gerais.

O que fazer, então? Soluções já!

Diante de toda essa trágica história da meio ambiente, iniciaram-se movimentos sociais pró-meio ambiente. O ativismo para a conservação e preservação da natureza dá as caras lá na década de 60, com os “Grupos Verdes”.

De forma evolutiva, começaram a ganhar espaço nas políticas públicas dos Estados as institucionalizações ambientais e ecológicas, com a formulação de leis para a extração, produção limpa e descarte seguro e responsável de todo os consumíveis e utilizáveis por civis, pequenas, médias e grandes empresas.

A economia circular, foi pensada pela velejadora britânica Ellen MacArthur. Sua experiência circulando o globo de forma solitária, utilizando os recursos naturais para isso, a fez compreender a importância da preservação do meio ambiente.

Dessa forma, ela criou a Fundação Ellen MacArthur, iniciando a então estratégia de preservação ambiental pontuada aqui.

Princípios da Economia Circular e sua funcionalidade

A teoria da economia circular se divide em três princípios básicos, que se sobrepõem ao conhecido 3 “F”s — Reduzir, Reutilizar, Reciclar — pois abrange diversas teorias, tais como a Economia dos Recursos, o Design Regenerativo, bem como o “cradle to cradle” (do inglês “do berço ao berço).

Na imagem retirada do próprio site da Fundação, podemos ter uma visão mais dinâmica de como a produção deve funcionar.Diagrama Sistêmico de Ellen Mc Arthur

Diagrama Sistêmico da Economia Circular: por Ellen MacArthur

Nesse conjunto de pensamentos, a proposta é de utilizar a inteligência da natureza como base para nossas ações produtivas.

Lembra do modelo cíclico falado no começo do texto? Então, é exatamente assim que o modelo de Economia Circular prevê para a extração, produção, consumo e descarte de tudo o que utilizamos da natureza.

Esse modelo baseia-se em três princípios fundamentais. Acompanhe o Diagrama Sistêmico  para facilitar o entendimento!

1. Preservar e aumentar o capital natural

Nada mais é que entender que os insumos e matérias primas naturais são limitados. E diante desse entendimento, fazer o controle adequado de estoque de matérias finitas com a reutilização (reciclagem) e a escolha de recursos renováveis para a produção.

Um exemplo simples de empresas que se preocupam e põem em prática este tipo de abordagem estão algumas fábricas de lápis e papel.

O insumo primário desses produtos é a madeira e para evitar o desmatamento e todas as suas consequências, essas indústrias plantam as árvores que serão utilizadas para a produção de seu material. Dessa forma, essas empresas conseguem tanto preservar a existência contínua da matéria prima, bem como, aumentar a quantidade da matéria prima no planeta.

2. Otimização da produção de recursos

Outro princípio bastante simples: tudo deve ser útil.

Claro, quando digo simples, me refiro à teoria. Estamos inseridos em um mundo incansavelmente consumista. A mesma tecnologia que vem para ajudar na preservação da natureza, surge para poluí-la. Somos quase que forçados a mudar sempre que possível, a acompanhar as novidades. Os produtos já são pré-fabricados com um tempo útil de vida curto e descartável, justamente para que o fluxo de vendas não seja interrompido por muito tempo.

A mídia também não ajuda nesse sentido, as propagandas cada vez mais incisivas nos levam ao desejo quase que desenfreado de ter mais e a responsabilidade ecológica é comumente deixada de lado.

A praticidade fala mais alto na correria do dia a dia: misture todos os lixos, os coloque em sacos plásticos tóxicos e quase indestrutíveis, e pronto. Livre-se do problema sem ver o resto da história.

Adotar medidas preservativas, como sacos de papel, coleta de lixo adequada, organizar o lixo “limpo” do lixo “sujo”, é muito cansativo, e sim, dá mais trabalho, porém, o que você faz com o seu lixo fala muito sobre o que você pensa e sente sobre seu próprio lar: a terra.

Pensando nisso, este princípio propõe uma postura otimizada tanto para o produtor como para o consumidor, da qual levará o descarte às reformas — como, por exemplo, a reutilização de aparelhos eletrônicos — e às reciclagens — reutilização de papéis, plásticos, entre outros.

Dessa forma,  os materiais continuam circulando e contribuindo com a produção e economia! Do jeito que a natureza gosta.

3. Fomentar a eficácia do sistema

Isto é, identificar se um projeto conterá danos irreversíveis à natureza e excluí-los da possibilidade de aplicação caso isso seja verificado.

De forma clara e objetiva, ninguém pode comprar — vulgo, indenizar — a volta de algo ou alguém da morte. E os crimes ambientais querem reparar sua culpa contra algo irreparável.

A título de exemplo, menciono mais uma vez Mariana e Brumadinho em Minas Gerais. Os males causados ao meio ambiente e à população local dessas cidades são irreparáveis. Não somente pela poluição em si, mas também pela perda de tantas vidas humanas, animais e a destruição de ecossistemas preciosíssimos.

Pensando nisso tudo, o melhor caminho é a prevenção e planejamento. Aplicar um controle prévio de todo o caminho produtivo, permitindo que o ciclo natural se feche, retornando ao seu início, dando auto sustentabilidade aos processos e permitindo que a natureza tenha tempo para se renovar.

CONCLUSÃO

Segundo a Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) “tendências demográficas refletem as escolhas individuais e as ações coletivas”.

Essa frase resume muito bem a mensagem a ser transmitida com a economia circular: você, como morador deste pequeno planeta comparado a tantos outros gigantes do espaço, tem o dever de saber quais opções são mais viáveis à preservação da natureza.

Nós, da Indústria Papéis Barão, temos como objetivo fazer a nossa parte, conduzindo nossos colaboradores, parceiros e sociedade à nossa volta a repensar a maneira de se portar diante das problemáticas tão sérias, reais e trágicas que nosso planeta enfrenta.

Prestamos um serviço de qualidade, para que cada resto, detrito, e descartáveis participem do processo cíclico da reforma, reutilização e reciclagem.

De forma colaborativa com o Aterro Estre e com nossos colaboradores, contamos com aparato de primeira mão para atender à prédios, empresas de pequeno e grande porte, influenciando com nosso serviço a melhoria do mundo.

Entre em contato conosco para formarmos essa parceria que pode, sem sombra de dúvida, salvar o mundo!

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